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Gestão_ Marketing

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

 

Gestão de Marketing

      O mundo empresarial apresenta hoje 4 características importantes:

1.       Incertezas/disrupções/desorganizações sucessivas

2.       Inovações e … mais inovações

3.       Gestão do tempo / prazos / Velocidade do tempo

4.       Acrescentar Valor

  • Existem desafios constantes que acontecem no seio de um meio Globalizado, exigindo Estratégias Globais capazes de darem respostas às seguintes questões:

·         Onde Estamos? (situação actual)

·         Para onde queremos ir? (missão/visão/valores)

·         Como queremos lá chegar? (planos de negócio, prazos, recursos, resultados)

·         Que capacidade de mudança tem a organização?

 

 

Conceito de Marketing – AMA

 

O marketing tem o seu inicio no começo do Seculo XX, nos EUA nos anos 20, altura em que começaram a surgir grandes empresas, comercializando produtos em massa. O objectivo era conseguir chegar aos consumidores e convencê-los a comprar.

Ao longo do tempo o Marketing tem evoluído, esta evolução tem a ver com o facto de terem existido profundas modificações estruturais ao nível da economia mundial. Actualmente, a globalização, a competitividade, a flexibilidade e a inovação são sinais evidentes desta evolução.

A inovação não pára e o ciclo de vida dos produtos/serviços torna-se cada vez mais curto, e torna-se necessário de criar mecanismos de gestão e atitudes de gestão  adequadas.   

 

 

 O mercado mudou e o cliente passou a estar em primeiro plano.

O mercado é essencialmente heterogéneo, o que significa que é constituído por segmentos diferentes, cada um deles com características homogéneas. O conhecimento desta realidade implica:

  • Identificação das características de cada segmento;
  • Estudos e acções adequadas (regionalizadas, localizadas, etc.) e especializadas

De facto, o mercado de um produto não é uma realidade homogénea porque existem:

  • Diferentes necessidades;
  • Diferentes atitudes e comportamentos;
  • Diferentes níveis económicos, sociais e culturais

 

Ópticas de Marketing

Apesar de o marketing já ter percorrido um longo caminho, vai ter de continuar a surpreender pela “diferença”.

O mercado global em termos de inovação, diferença e criação de valor explora hoje os 3C, Contextos, Conceitos e Competências

 

  

 

 

Ao longo do tempo foram sendo caracterizadas um conjunto de ópticas, que surgiram na sequência do desenvolvimento da economia. Estas têm conceitos dinâmicos que foram dando vida autónoma e importância ao Marketing:

 

A – Óptica da Produção:

É 1 das ópticas +antigas e consiste em disponibilizar aos clientes prod acessíveis, focando-se o management em > a eficiência ao nível da produção e distribuição. Desta forma, Produz-se e, posteriorm/, tenta-se através de acções de venda conquistar o mercado onde Predominam principalm/ considerações de ordem técnica, Será, portanto, imprescindível assegurar a máxima eficiência ao nível da produção (os melhores e mais modernos equipamentos e os processos de produção mais eficientes). Coloca-se a ênfase nos custos e na qld dos prod.

 PRODUÇÃO + ACÇÃO DA FORÇA DE VENDAS = LUCRO PELO VOLUME DE VENDAS.

Como consequências desta óptica surgem os naturais desfasamentos entre o que se produz e as reais necessidades do mercado.

 

B – Óptica de Vendas:

Esta óptica introduz melhorias na óptica da produção ao desenvolver a ideia de “Politica Comercial”, através de acções de apoio nas áreas de vendas.Neste sentido investe-se em iniciativas comerciais para > o volume de vendas, através de práticas comerciais mais agressivas como promoções, publicidade, politicas de preços, etc., tentando ainda forçar a venda de produtos.

PRODUÇÃO + POLITICA COMERCIAL/MOBILIZAÇÃO DE ESFORÇOS = LUCRO PELO VOLUME DE VENDAS

Portanto a principal preocupação é vender o produto, mais do que satisfazer o cliente; é vender o que produzem e não produzir o que os clientes procuram.

Gestão_ Marketing_ opticas cont.

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

C– Óptica de Marketing/Clientes

Tem como questão chave, o “cliente tem sempre razão”

Alcançar metas da organização depende da determinação das necessidades e desejos dos mercados alvo, satisfazendo-os mais eficaz e eficientemente que os concorrentes. Predominam as considerações de ordem externa, nomeadamente as exigências de mercado e dos clientes. Assim Tem como importante o preço e a satisfação de necessidades dos clientes, estando estes em 1.º Lugar.

NECESSIDADES DE MERCADO + MARKETING INTEGRADO = LUCRO PELA SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES

Esta óptica:

– Permite o ajustamento da produção às necessidades do mercado/clientes e o acompanhamento dos fenómenos de mudança.

– Garante a prazo a sobrevivência das organizações, pois permite resultados através da realização e compatibilização de interesses do mercado e das organizações.

– o aspecto mais interessante é o poder de compra, pois é fundamental para o volume de vendas, sendo um guia para muitas organizações. As organizações têm de se saber posicionar estrategicamente para a construção do seu futuro, esse posicionamento está ligado ao conjunto de “vantagens concorrenciais” que foram conseguindo desenvolver.

Nas sociedades de consumo o marketing comanda e sabe bem o que quer.

Do ponto de vista das organizações o cliente é 1 activo estratégico pois é nele que reside o futuro dos negócios.

  • Daí ser importante saber compreender os clientes, estudando os seus hábitos, o seu grau de satisfação pelo serviço ou produtos adquiridos, para perceber as suas tendências e gostos futuros permitindo a sobrevivência de qualquer organização.
  • É tb importante estar atento e acompanhar as iniciativas da concorrência para perceber as ameaças e as oportunidades, as rupturas e as pressões do mundo globalizado.

Estes dois factores vão ajudar a perceber os factos significativos que vão acontecendo nos mercados e na sociedade e que vão determinar a estratégia da organização e o caminho a seguir, pk o valor de mercado da organização depende dessa mesma base.

Em relação aos clientes, estes pedem às organizações competitividade, a fim de haver diferenciação de produtos identificáveis pelo cliente.

Deste modo, a satisfação dos clientes é um objectivo estratégico de gestão e deve ser considerada com 1 activo principal, devendo Acompanhar e conhecer os clientes a nível das suas necessidades e das suas expectativas, a fim de oferecer-lhe um > valor de acordo com as suas expectativas. 

Tal é possível, por 1 conjunto de vantagens concorrenciais que a org conseguir desenvolver e apresentar aos seus clientes, nomeadamente (1) Pensar como os clientes; (2) Ouvir todos os intervenientes, no processo de negócio; (3) Acompanhar os clientes no pós-venda/prestação de serviços; (4) Fazer c/k as pessoas na organização se tratem entre si como clientes”internos”; (5) Manter a proximidade com os clientes;

 

D – Óptica de Marketing/Marketing Relacional

Óptica onde incidem as ideias de Cliente, Valor e Inovação.

Como mundo económico está em constante mutação exigindo cada x + das organizações, o mercado tem de se tornar +agressivo e obriga o Marketing a novas respostas e +criatividade.

  • Existe um conjunto de factores competitivos  que causam rupturas, que se fazem sentir actualmente nas organizações: (1) Globalização; (2) Liberalização; (3) Desregulamentações; (4) Flexibilidades; (5) Competitividade; (6) Produtividade; (7) Deslocalizações; (8) Conhecimento e inovação; (9) Inovações Tecnológicas; (10) Mudanças socioculturais

 

Deste modo, é sempre necessário procurar VANTAGENS COMPETITIVAS e MAXIMIZAÇÃO DO VALOR. Para isso é necessário introduzir melhorias a nível das CADEIAS DE PROCURA e REDES DE DISTRIBUIÇÃO.

 

 O ciclo de vida dos produtos (lançamento, crescimento, maturidade e declínio) torna-se cada vez mais curto, porque a criatividade e a inovação não param de questionar competências e lideranças.

 

A época em que vivemos exige CRIATIVIDADE e INOVAÇÃO:

A criatividade é a capacidade que visa a descoberta de novas aproximações a nível das organizações. É esta que promove o gosto pelo conhecimento e o espírito inventivo que por sua vez desenvolve a inovação nas organizações. Deste modo a introdução de actividades pode garantir a sobrevivência das organizações.

(Criar é fazer qq coisa a partir do nada ou transformar o que existe em qualquer outra coisa com valor acrescentado para as pessoas e as organizações.)

Inovar significa ter capacidades para produzir com eficiência em qualquer mercado, em tempo adequado.

Podem ser consideradas CINCO TIPOS DE INOVAÇÕES:

(1) Inovações a nível dos produtos e serviços;

(2) Inovações dos processos de produção, equipamentos, formas de prestação de serviços;

(3) Inovações que tocam a organização social e em particular a reinvenção das organizações;

(4) Inovações relativas à mudança de mentalidades, atitudes e comportamentos dos clientes e do mercado;

(5) Inovações relativas às “novíssimas tecnologias” e seus impactos;

 

Portanto, para falar de Marketing é necessário ter em mente os conceitos entre CLIENTE, VALOR E INOVAÇÃO, sendo importante manter 1 relação duradoura c/clientes e fornecedores: chama-se Marketing de relacionamento.

 

 

MARKETING RELACIONAL é, um processo contínuo que consiste em detectar as necessidades dos clientes e Diferenciar clientes, a fim de desenvolver a longo prazo uma relação de um-para-um, com os clientes de forma individual.

 

One-by-one = manter e potencializar relações, com interesse para ambas as partes.

O que distingue o Marketing Relacional dos outros tipos de marketing é o facto se focalizar mais nos resultados e nos benefícios para os clientes, do que na venda do produto ou serviços.

Tem como base a formula:

CLIENTES + RELAÇÕES VANTAJOSAS NO TEMPO = LUCRO POR RESULTADOS E BENEFICIOS COMPETITIVOS

Gosto por desempenhos competitivos e inovadores

O pensamento critico é a base indispensável para Pensamento criativo. É também criativo, pois Implica realizar as coisas e faze-las acontecer, Reagindo ao que se lhe coloca à frente, procurando a verdade.

 

E – ÓPTICA DE E-MARKETING

Com o mundo sempre em transformação, toda a informação da economia assenta-se em bases digitais, através dos computadores, chamada “ECONOMIA DIGITALque provocam rupturas e fortes mudanças nas organizações.

Esta “nova” economia é uma economia de conhecimento, sempre e, movimento, baseada no “saber fazer” e no “como se faz”.

 

As novidades tecnológicas (inteligentes) passaram para uma escala global e estão a estimular organizações, pessoas e sociedades, a competirem-se entre si, informando sobre todos os aspectos bons ou maus da distribuição de produtos. Daí, vai exigindo cada vez mais das empresas uma maior inovação, criatividade, e novas visões estratégicas.

Deste modo exige-se do marketing descobrir novas condições de distribuição.

O E-MARKETING é afinal toda a soma das actividades que a empresa conduz através da internet com o objectivo de atrair, ganhar e reter o cliente.

(O LUCRO ESTÁ DIRECTAMENTE LIGADO AO “CLICK” DOS CLIENTES!)

 

CONCEITO DE NEGÓCIO ELECTRÓNICO:

Forma de estruturar os “processos de negócio” de uma organização apoiada nas tecnologias de informação e comunicação electrónica (envolvendo os clientes, Parceiros de negócio, as pessoas (rec. humanos), A gestão da empresa) visando a criação de riqueza e valor acrescentado. Para isso é necessário: ter interactividade, ser directo, activo a todo o momento e omnipresente. v

Gestão_Cultura de Marketing

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

CULTURA DE MARKETING:

é o conjunto de mecanismos de marketing / “atitudes de gestão”: em que se utiliza a cultura para projectar e/ou fixar a imagem, nome ou produto de uma organização, nomeadamente:

(1) VISÃO – lógica de futuro: ligada às competências técnicas globais que responde à questão vital: “O QUE QUEREMOS SER NO FUTURO”;

(2) MISSÃO – lógica de mercado: forma a organização se coloca no mercado, para satisfazer as necessidades dos clientes. Responde a outra importante questão: “O QUE SOMOS E PORQUE EXISTIMOS”;

(3) VALORES – lógica sociocultural: apresenta os princípios que permitem o funcionamento da organização. Responde á questão “COMO SOMOS”

(4) CULTURA ORGANIZACIONAL – definida como: “Forma como a > parte das pessoas numa organização PENSA, ACTUA E SENTE, a fim de alcançar um RESULTADO COLECTIVO”

(5) MECANISMOS DE GESTÃO – a serem postos em prática

(6) ATITUDES DE GESTÃO – que mostrassem sinais da excelência do desempenho empresarial, a nível interno e/ externo;

Estes são os mecanismos para um projecto de Excelência, dirigindo a sua atenção para os valores.

 

QUANDO PENSAMOS EM MARKETING TEMOS DE TER PRESENTE O SEGUINTE:

(1) No mercado, a concorrência é permanente e competitiva o que significa que as “VANTAGENS COMPETITIVAS” alcançadas, são de curta duração;

(2) Os produtos e serviços estão relacionados com as politicas de inovação e as politicas de acompanhamento de clientes/pós-venda, assistência técnica, ….

(3) A “COMPETITIVIDADE/PRODUTIVIDADE/QUALIDADE/…”são definidas pelos clientes e impõe uma forma eficiente de fazer marketing, traduzida na “FÓRMULA 4C”: clientes, conveniências, custos e comunicação;

(4) O investimento nas pessoas/recursos humanos são prioritários pois são estes que criam as “VANTAGENS COMPETITIVAS” ao longo do tempo.

 

Neste contexto as ABORDAGENS DE MARKETING devem centrar-se sobre quatro áreas fundamentais:

 (1) “Produtos/Serviços” que representam a existência da organização;

(2) “Estruturas e Processos” que determinam a eficácia do negócio;

(3) “Pessoas” que fazem a diferença e constroem a eficiência da organização;

(4) “Cultura Organizacional” que cria as condições adequadas para que a produtividade, a qualidade e as vantagens competitivas possam ser traduzidas em resultados, e desenvolver, a nível das pessoas/recursos humanos, as atitudes de marketing adequadas.

 

SITUAÇÃO TIPICA DE MARKETING  (esquema)

O marketing deve ser entendido como uma atitude global de gestão, pois está directamente relacionado com o planeamento global das organizações: Em que, o mercado tem necessidades, poder de compra e de escolha e decisão de compra. Deste modo, de acordo com as necessidades, a empresa lança o seu  produto/serviço; De acordo com o poder de compra, a empresa varia o preço e as suas condições de venda; De acordo com a actuação de vendas por parte das empresas, o mercado tem a sua decisão de compra.

 

 

 

FACTOS SIGNIFICATIVOS,

Devido à mudança e para sobreviver, a organização tem de ter em atenção a importância dos FACTOS SIGNIFICATIVOS, (sinais de mudança, rupturas, as tendências, os ciclos, as sazonalidades, …) por meio da observação e interpretação destes factos, a fim de estarem sempre actualizados, isto é, em “cima dos acontecimentos”, para agir em tempo oportuno e de forma correcta.

A observação e interpretação desses factos, permitem:

(1) Tem 1 conhecimento estratégico do mercado;

(2) Compreender os clientes e os seus sentidos de mudança;

(3) Ver mais longe e diferente;

(4) Compreender as ameaças e as oportunidades como sendo desafios a vencer;

(5) Estar atenta à concorrência e às rupturas que vão acontecendo;

 

FACTOS SIGNIFICATIVOS: São situações/acontecimentos a nível de envolvente externa e de mercado, trazidas pela concorrência, que podem influenciar positiva ou negativamente o desempenho organizacional.

Podem ser: Mudanças/rupturas a nível dos produtos ou serviços prestados; Mudanças nas politicas de Marketing-Mix; Mudanças nas politicas de inovação; Estrangulamento e deficiências a nível interno (incumprimento de prazos, custos, defeitos…); Reclamações de clientes; Atitudes e acções concretas conduzidas pelos maiores operadores do mercado; Politicas de preços e outras politicas comerciais; Imagem institucional

Os Factos Significativos potenciadores de um bom desempenho organizacional, deverão responder às seguintes questões:

(1) Onde é que os esforços da organização deverão actuar a nível do meio envolvente, mercados ou concorrência?

(2) Que prioridades devem ser definidas para se alcançarem os objectivos planeados?

(3) Quais as áreas organizacionais sobre as quais se deve estar mais atento para actuar em tempo oportuno?

Gestão_Marketing Integrado

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

O MARKETING INTEGRADO

É 1 sistema de gestão que estimula o desenvolvimento rentável das organizações através de uma constante interacção do “Marketing Out”/Clientes com o “Marketing In”/Pessoas- Recursos Humanos.

Visando:

(1) Satisfação dos clientes;

(2) Repensar permanentemente a vocação, isto é, na sua razão de existir;

(3) Procurar constante o respectivo posicionamento estratégico;

 

A nivel do “Marketing Out”/Marketing Externo – Clientes, é necessário:

(1) Saber escolher os clientes/posicionamento no mercado

(2) Fornecer os produtos/serviços adequados

(3) Fidelizar os clientes

(4) Acompanhar a actuação da concorrência

(5) Saber interpretar os Factos Significativos dos mercados, concorrência, clientes,…

 

Neste sentido as organizações são obrigadas a desenvolver 3 vectores considerados vitais para a sua sobrevivência:

(1) A crescente qualidade dos produtos/serviços;

(2) Necessidade de sentir os fenómenos de mudança a nível de clientes, acompanhando-os e valorizando a relação (one-to-one);

(3) Obrigação de criar e fomentar uma cultura de marketing

 

O “Marketing In”/Marketing Interno – Pessoas/Recursos Humanos,

consiste na aplicação dos conceitos e técnicas de marketing às pessoas/recursos humanos, considerados como os “primeiros clientes” da Organização, pois estes são indispensáveis para a prestação de serviços.

Para isso é necessário: introduzir “melhorias e inovações” a nível de operações e da eficiência das estruturas organizativas, para > valor acrescentado do Marketing Out/Clientes, e valorizar a importância do feedback dos serviços.

 

Em termos de IDEIAS CHAVE PARA UMA CULTURA DE MARKETING, O MARKETING INTERNO TEM EM ATENÇÃO OS SEGUINTES PONTOS:

(A) ANALISAR EM VEZ DE IMPOR OS “MEUS” PTO DE VISTA: (1) Analisar quem são os “meus” pto de vista; (2) Diagnosticar pto de interesse e motivações; (3) Segmentar em grupos, interesses e influências

(B) PESSOAS CONSIDERADAS COMO PARCEIROS NA CRIAÇÃO DE “ACORDOS” – (QUE FAZER? COMO? QUANDO? QUANTO CUSTA?...): (1) Qual a “nossa oferta” de produtos/serviço; (2) Analisar alternativas; (3) Analisar reacções e impactos; (4) Negociar e alterar a “nossa” oferta;

(C) CONCRETIZAR “PLANOS DE ACTUAÇÃO” E MANTER DINAMISMO A NIVEL DE RESULTADOS: (1)Definir canais de distribuição; (2) Agir Comunicando; (3) Medir “Grau de Satisfação” dos clientes internos

 

O MARKETING INTERNO CONSIDERA 2 SISTEMAS:

(A) SISTEMA DE RESPOSTAS – Traduzido nas Estruturas e Pessoas Prestadoras de Serviços, no qual Toma a iniciativa, Fomenta o “Feedback”, Acompanha, pergunta e analisa resultados e impactos, Fomenta a qualidade e realiza melhorias permanentes.

(B) SISTEMA DE NECESSIDADES – Traduzido nas Estruturas e Pessoas Clientes. São as necessidades dos clientes que orientam o sistema de respostas.

Gestão_Estratégia do Marketing

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

ESTRATÉGIA DE MARKETING

A estratégia, define a forma como uma organização vai actuar no mercado, tendo em atenção as tendências do mercado, a actuação da concorrência, a caracterização dos seus clientes, seus produtos e/ou serviços, etc.

Deste modo o Marketing deve ser visto como uma estratégia pois é capaz de dar resposta competitivas aos mercados, clientes, marcas produtos e serviços. Exemplo: “Custos mais baixos”ou “diferienciação”

O ciclo de vida do produto passa por 4 fases de estratégias: Lançamento, desenvolvimento, Maturidade e Declínio;

 

Para a elaboração de uma Estratégia de marketing deve ter-se em consideração estas ideias chave:

A) SEGMENTAÇÃO DE MERCADO (geográfica, por tipo de produto/clientes)

B) FORMA DE PENETRAÇÃO DE MERCADO (desenvolvimento interno, aquisição, fusão)

C) MARKETING-MIX ( Composto de marketing) : Conjunto de meios e acções que uma organização utiliza para desenvolver de forma articuladas e coerente a sua estratégia. Também conhecido como o modelo dos “4P” : Produto, Preço, Praça (Place) e Promoção, que são formas de influências sobre os canais de comercialização e dos consumidores finais, que correspondem aos 4 Cs do cliente (Cliente, conveniência, comunicação, custo)

D) FORMULAÇÃO DO PLANO DE MARKETING – Que caracteriza a forma como uma organização fez o seu trabalho de reflexão estratégica.

 

Passo 1 – Efectue uma análise da situação (envolvente da empresa)

Passo 2 – Faça a análise SWOT  (pontos fortes e fracos (relativos à empresa), oportunidades e ameaças (relativos ao meio envolvente à empresa).

Passo 3 – Estabeleça objectivos de marketing

Passo 4 – Elabore uma estratégia de marketing

Passo 5 – Formule o marketing-mix

Passo 6 – Estabeleça orçamentos

Passo 7 – Controle os resultados

Passo 8 – Actualize o plano

 

E) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO – Este sistema visa avaliar a concretização dos desempenhos das organizações ao longo do ano/PRAZOS.

Numa visão de MELHORIAS CONTINUAS E INOVAÇÕES pretende convencer os diferentes interlocutores das várias estruturas a funcionarem de forma integrada o que significa capacidade de resposta/decisões em TEMPO ÚTIL. E perceber a capacidade de mudança da envolvente das empresas.

Para desenvolver a estratégia é necessário inovação, ter criatividade no planeamento, a fim de garantir a sobrevivência. (esquema inovator)

 

INOVATOR

Para inovar é importante: perceber o contexto global (risco, incerteza, ambiguidade), Fazer a distribuição criativa nos negócios (saber ver diferente) ver os clientes como sendo a base de mudanças.

A fazer isso permite liderar, consegue convencer, ver longe e com criatividade e consegue um > envolvimento das pessoas; Com isso obtém bons resultados a nível do mercado, clientes, prestração de serviços, produtividade.

Gestão_Marketing Mix

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

MARKETING MIX

(Composto de marketing): Conjunto de meios e acções que uma organização utiliza para desenvolver de forma articuladas e coerente a sua estratégia. Também conhecido como o modelo dos “4P” : Produto, Preço, Praça (Place) e Promoção, que são formas de influências sobre os canais de comercialização e dos consumidores finais, que correspondem aos 4 Cs do cliente (Cliente, conveniência, comunicação, custo).

As decisões do dia-a-dia, Têm que identificar e quantificar a importância de cada acção e respectivos “outputs” e impactos traduzidos em “valor para clientes”

Os quatro factores do mix de marketing estão inter-relacionados, as decisões em uma área afectam acções em outra.

(1) PRODUTO (PRODUCT) – Cliente: tudo o que se refere ao produto ou serviço em si, “pacote” de utilidade que visam satisfazer as necessidades dos clientes. O produto é constituído por um conjunto de características que inclui: Conceito Gamas, Marca, Design, Qualidade, Embalagem.

(2) PLACE/DISTRIBUIÇÃO – Conveniência: Política de distribuição para apresentar o produto/serviço ao consumidor, que tem a ver com a escolha dos canais de distribuição e do lugar onde quer colocar os produtos. (Força de Vendas, Redes de distribuição directas/indirectas, Relações comerciais, Serviços pós-vendas/assistência a clientes, Acções de Merchandising (ponto de venda));

(3) PROMOÇÃO/(Promotion) – Comunicação: Política de comunicação que visam promover o consumo do produto ou serviço, referindo as vantagens e/ou facilidades que se obtém com a compra dos produtos aos clientes, Distribuidores e Publico) por meio da Comunicação, Publicidade, Força de Vendas, Acções Promocionais, Relações Públicas, Marketing Directo (Telemarketing, direct-mail, etc)

 

(4) PREÇO (PRICE) – Custo: política de preços, descontos, e formas e prazos de pagamento, que posiciona a empresa no mercado orientando-a para determinados segmentos. É ela que vai orientar e determinar a rentabilidade da empresa. Na definição de preço tem-se em linha de conta:

a) Os custos de produção e comercialização

b) A procura que nos faz saber o preço que os clientes estão dispostos a pagar

c) O valor que os clientes atribuem ao produto

d) As práticas seguidas pela concorrência (Preço base/contratual, Margens, Formas de Pagamento, Fidelização dos clientes, Feedback dos clientes, Valor actual e potencial dos clientes)

 

 

 

OS ETCETERAS DO MARKETING:

O Marketing é uma disciplina em constante evolução. O marketing teve o seu inicio no começo do séc. xx nos EUA. Devido à grande emergência de lojas, armazéns e empresas era necessário atingir os consumidores e convence-los a comprar. Surge então o Marketing.

Marketing significa administração de mercados para ocasionar trocas com o propósito de satisfazer necessidades e desejos.

Novas formas de abordagem, novas tecnologias e novas ideias são desafios que os profissionais de marketing e de gestão terão de ter bem presentes para responderem de forma competitiva a mercado e clientes.

Actualmente a ideia de “MARKETING EXPERÊNCIAL” está em voga, esta ideia quer traduzir uma constante aproximação aos clientes fazendo-os viver experiências, envolvendo-os para que possam perceber melhor a utilidade e valor dos produtos ou serviços que utilizam.

Ser competitivo é saber produzir e vender o lucro, combinando os diferentes recursos para obter melhores produtos e as melhores formas de organização no mercado.

Atractividade, inovação que gera mais inovação, produtos, serviços, marcas, valor, clientes,…, passarão a ser ideias chave desta estratégia.

É necessário ter “Fusões e aquisições” de Conhecimentos, informação e inovação, infçuenciando o desempenho das pessoas e organizações criando valor, para uma vida prifissional em gestão de empresas.

Gestão_ R.H

Publicado: julho 2, 2010 em Gestão

Gestão de Recursos Humanos

Os recursos humanos são hoje considerados como o recurso estratégico de qualquer organização, principalmente na actual conjuntura – a globalização.

 

A Gestão de Recursos Humanos ainda não é considerada ciência, pois é caracterizada pela inexistência de um corpo teórico.

Utiliza conceitos provenientes da: Sociologia; Economia; Ciência Politica, Psicologia, etc

Uma tem avançado à custa da outra

 

 Perspectiva sobre as pessoas: 1º – Engrenagem sujeita ao determinismo cego de uma máquina; 2º – Cidadãos, parceiros activos; 3º – Actualmente = Factor estratégico

      Gestão de Recursos Humanos, influencia o Desempenho e a realização individual que por sua vez influencia o Desempenho e a realização organizacional. A qualidade das decisões estratégicas = Qualidade de RH existentes (Sistema de GRH: Selecção, Avaliação, Compensação e Desenvolvimento de Competências)

 

      Perspectiva Clássica – One Best Way – até aos anos 70

o   Perspectiva Contigencial

§  Factores de contigência da GRH:

·         Estratégia do negócio

·         Ligação com o consumidor

·         Tecnologia

·         Natureza envolvente

      Subsistemas da Gestão de Recursos Humanos

o   Subsistema Organizacional

A noção de organização apresenta dois significados de distintos:

a)      Unidades e entidades sociais, e/ou;

b)      Designio de condutas ou processos sociais – o acto de organizar

A organiação é uma:

·         Entidade Social – composta por duas ou mais pessoas que interagem entre si;

·         Conscientemente coordenada – exige a gestão formal;

·         Gozando de fronteiras delimitadas – permite distinguir os membros dos não membros;

·         Tendo em vista a realização de objectivos – os objectivos só assim se realizarão pois um único individuo não iria alcançá-los.

 

Para Schein – A organização resulta na coordenação racional de actividades através da divisão de trabalho e funções, de uma hierarquia de autoridade e responsabilidades.

 

      Desenho Organizcional

a)      Configuração estrutural da organização;

b)     Funcionamento da mesma;

c)      Órgãos que a constituem;

d)     Relações de interdependência entre os órgãos que a constituem.

      Perspectiva da Gestão de Recursos Humanos

“A estrutura é o modo como a organização foi desenhada para atingir os seus objectivos, incluindo a divisão do trabalho e a descrição de funções ou do trabalho a desenvolver, assim como o grau de centralização ou descentralização do controlo pelos gestores de topo”  Prof. João Bilhim

      Perspectiva Micro – Estudo do Comportamento do Homem

a)      Pequenos grupos – Estatuto social, poder, conflito, liderança e comunicação

b)     Individuo – Percepção e decisão individual, valores e atitudes

c)      Motivação – Motivação e absentismo

 

      Comportamento Organizacional

“Concerne ao estudo do que as pessoas fazem, como o fazem e porque o fazem dentro de uma organização e como o seu comportament afecta o desempenho final de toda a organização”

·         Motivação

·         Liderança

·         Poder

·         Comunicação Interpessoal;

·         Estrutura e processos de grupo;

·         Aprendizagem;

·         Desenvolvimento de atitudes e percepção;

·         Processo de mudança;

·         Conflitos;

·         Concepção de postos de trabalho;

·         Stress

 

      GRH – Actualidade

Dá enfase a:

·         Sistema de Gestão

·         Adopção de abordagens estratégicas;

·         Criação de valor acrescentado;

·         Obtenção de compromisso entre os colaboradores e as metas e objectivos organizacionais

OBJECTIVO: Sucesso Organizacional

 

      Periodo de 1945 a 1975

Impacto:

§  Teoria Relações Humanas;

§  Desenvolvimento Organizacional;

§  Sócio-técnico

A Função pessoal começa o seu período de afirmação e crescimento.

Ford, Taylor, Fayol ® Elton Mayo ® Douglas MacGregor, Maslow e Herzberg

 

 

 

      Factos Históricos

1974 – 1ª Crise Petrolifera – Convicção de eterna prosperidade é abalada, que resula numa mudança permanente – Incerteza aumenta; novos desafios tecnológicos; internacionalização; novos perfis profissionais e de formação, etc-

Função de Pessoal   =   GRH – Considera as pessoas como recursos Estratégicos.

                                                                      

Os desafios são:

·         Globalização;

·         Tecnológicos;

·         Sociais;

·         Regulamentares;

·         Económico, etc

                                                                      

      Técnicas actuais da GRH

o   Recrutamento & Selecção;

o   Formação & Desenvolvimento;

o   Gestão do sistema de recompensas;

o   Relações de trabalho;

o   Higiene & Segurança;

o   Gestão de desempenho;

o   Planeamento & gestão de carreiras;

o   Comunicação interna

o   Gestão administrativa

 

 

 Etapas

 

 

       Fases do Ciclo da Vida da GRH

o   Administrativa – Nesta fase o técnico de RH é uma pessoa com forte rigor disciplinador. Faz uso das técnicas de interpretação administrativa e regulamentar. O sistema é considerado fechado.

o   Relações Humanas – Muito influenciado pelo trabalho de Elton Mayo. Atenta à importância das pessoas e das respectivas satisfações. Ênfase no R&S de Técnicos formados em ciências sociais.

o   Gestão Integrada – Influenciado pelos trabalhos de Peter Drucker, McGregor, etc.

o   Gestão Estratégica – Influenciado por Porter e kanter. Os RH são o recurso estratégico das organizações.

 

      Novos Objectivos para a GRH

Capacitar a gestão para o cumprimento dos objectivos organizacionais;

§  Utilizar as pessoas no máximo das suas capacidades e potencial;

§  Impulsionar os compromissos dos colaboradores no sucesso organizacional;

§  Integrar as políticas de RH com os planos de negócio & reforçar a criação ou renovação de uma cultura voltada para os resultados;

§  Promover a criatividade dos colaboradores;

§  Promover o trabalho em equipa, etc.

1.º Tema: O que é uma organização?

 

O termo organização tem origem no termo grego “Organum”, que significa Instrumento ou utensílio. Apresenta 2 significados:

– Designa unidades e entidades sociais (como fábricas, bancos, Administração Publica);

– Designa certas condutas e processos sociais (organizar actividades, integração dos membros numa unidade coerente)

 

Exige coordenação para a gestão formal, integrada por um grupo de pessoas que a interagem. A utilização de fronteiras permite distinguir os que são membros dos que não são membros. A organização existe para realizar os seus objectivos, os quais seriam inatingíveis se a sua concretização fosse de só uma pessoa.

 

ASSIM, AS ORGANIZAÇÕES:

 

São constituídas por grupos de duas ou mais pessoas; organizadas, coordenadas, que têm características próprias e se juntam para atingir os seus objectivos;

Entre elas, há relações de cooperação, porque 1,2,3 pessoas não são suficientes para interagir;

Exigem a coordenação formal de acções (têm objectivos,  a diferenciação do poder tem de ser clara, pois se esta não existir, não pode haver organização);

Caracteriza-se pela prossecução de metas (cada um faz aquilo que tem mais competências);

Têm variedade de funções: (têm uma área especifica de actuação, cada um saberá exactamente aquilo que deverá fazer; filosofia da Gestão, cultura organizacional, inter-relação entre pessoas);

Possuem uma estrutura hierárquica (está definido até na Lei que tem de haver um “gerente”. As funções tem interligações entre as si, há comunicação, mas há quem tenha mais ou menos poder de decisão);

Caracterizam-se pela existência de fronteiras que permite distinguir os que são membros dos que não são membros; As organizações são importantes, são totalmente diferentes umas das outras. Exemplo: Basta um símbolo para saber qual o grupo/clube que pertence. Os clubes desenvolvem e estimulam, há canções, símbolos, hinos, cores, rituais, e isto tudo, serve para fechar fronteiras com os outros grupos. Outras organizações dão importância há marca, chegando a gastar milhões para promover a sua imagem, que permite diferenciar a sua empresa, identificá-la umas das outras;

 

Nesta, linha, Edgar Schein define organização como sendo:

Coordenação racional (“fazem sentido”) de actividades de um certo número de pessoas, tendo em vista a realização de um objectivo ou intenção comum, através de uma divisão do trabalho e funções, de uma hierarquia de responsabilidade e de autoridade.

Edgar foi fundador do desenvolvimento organizacional

 

A organização pode não ser apenas empresarial, mas pode ser de todo o tipo, como um clube, religião: pois teêm um conjunto de pessoas, tem comunicação externa e internamente, e têm fins, assegurar o futuro da organização – a sua sobrevivência.

 

A EMPRESA / ORGANIZAÇÃO

“ sistemas vivos, que existem numa envolvente mais vasta, que dependem da satisfação das suas diversas necessidades ( Morgan 1986)

É o conjunto orgânico de Pessoas, Estruturas, Procedimentos (forma como as empresas geram seus diferentes processos de venda, gestão, etc , e a forma como resolvem os seus problemas) e Comunicações (com o exterior mantendo o contacto entre pessoas, permite planear) que asseguram, o funcionamento eficaz da empresa no presente e, preparam as informações e os meios para a sua adaptação e sobrevivência no futuro:

Como se garante a sobrevivência da empresa?:

– Estabelecimento de relações activas com a envolvente, precisa de pessoas bem informadas;

– Recolha, descodificação e tratamento de informações externas e internas;

– Preparação de soluções e respostas adaptadas;

– Preparação de soluções, e execução de planos de acção e de progresso em todos os domínios;

 

OS PAPEIS FUNDAMENTAIS DA EMPRESA

EMPRESÁRIO – Responsável pela criação e/ou pelo futuro e sobrevivência da empresa. É a sua obrigação garantir a sobrevivência da empresa;  Fundador – Accionista – Gestor

Gestor é o indivíduo que vai utilizar o conjunto estratégias para gerire atingir os objectivos da empresas, quer no processo de negociação com com os STAKEHOLDERS, quer na articulação com os trabalhadores.

 

Tem 2 tipos de papel: (Para com a organização)

Na relação com o exterior (enquanto decisor na gestão e na interacção com o exterior – estabelece todas relações negociais com todas as entidades nos mercados em que a empresa interage – exemplo: que nível de stocks a empresa deve suportar, que politica aplicar, que qualidade de matérias adquirir, com que entidades negociar empréstimos, que nível de tecnologia escolher, que perfil de pessoas recrutar, que tipo de produtos produzir);

Na relação com o sistema interno (implementar objectivos, motivar, liderar);

 

Nas micro: quem está há frente é o dono (padrão tradicional)

Nas macro /micro: por vezes são geridas por famílias – Nestlé, Ferrari, Gerónimo…

Há outros que são accionistas, que apoiam e votam neles – exemplo os bancos

Os gestores são contratados por accionistas (contractos de mandato temporário 2,3 anos) para gerirem a empresa. Ajudam a partilhar o conselho de administração com eles, tomam as decisões de estratégia.

CORPO SOCIAL – conjunto de todos os outros colaboradores, ambos têm um objectivo, ligados por uma solidariedade objectiva, a vários níveis:

          Relação de vizinhança e de convivialidade devido à proximidade quotidiana.

          Para defender em conjunto certos interesses contra outros intervenientes na vida da empresa. Há contactos entre as pessoas, é um mundo que os une.

          Trabalham de acordo com as mesmas políticas, de acordo com a uma estratégia que foi definida anteriormente. 

 Muito clara dos interesses comuns e das regras do jogo, tendendo assim a aparecer uma espécie de comunidade de empregados.

 

Exemplo: os dirigentes intermédios, no banco. Eles não devem tomar decisões. Antes têm de apresentar aos donos do capital a sua decisão. No banco é a presidente de caixa, mas é gerido pelos accionistas.

 

Posições/Estatutos de gestão

 

Ao gestor de topo corresponde o nível institucional, – Responsável por todo o processo de gestão, fazem as grandes decisões da empresa e estabelecem planos e objectivos para toda a organização – caracterizado por uma forte componente estratégica que determina o rumo a seguir e define políticas gerais que dizem respeito a toda a empresa.

Aos gestores intermédios corresponde o nível intermédio – Coordena o trabalho – com uma função principalmente táctica caracterizada pela movimentação de recursos a curto prazo e elaboração de planos específicos, consoante a área de actuação.

Aos gestores de 1ª linha – Gere o trabalho dos não gestores e estão envolvidos na produção/criação dos produtos – corresponde o nível operacional onde predomina a componente técnica, executando-se rotinas e procedimentos.

 

AS FINALIDADES DA EMPRESA

O objectivo estrutural de uma empresa  como agente económico, é a combinação de recursos eficientes (inputs)de forma a potenciar a sua capacidade de produção (output)em relação à quantidade, tempo, qualidade e preço.. Assim a eficiência (input/output) é um critério central de gestão empresarial (António de Sousa)

Input: matérias-primas

Output:  produto final

 

  1. AO NIVEL DA SUA FUNÇÃO SOCIAL

Tem o objectivo de:

– Criar riqueza ( Bens e Serviços) para satisfazer as necessidades das Pessoas, clientes  e da sociedade

Formar os seus colaboradores, dando-lhes qualificações necessárias para o bom desempenho da actual função ou de novas funções e novos papeis. Garantindo que não fiquem obsoletas profissionalmente, mas que mantenham algum valor em termos profissionais.

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para a evolução da sociedade.

Há uma obrigação das empresas apostarem nos seus trabalhadores. Para terem sucesso é importante preparar e ajudar as pessoas a desenvolver as suas aptidões. Acontece muito nas empresas tecnológicas, Farmacêuticas, em que há o apoio em iniciativas sociais, cooperação com uma série de empresas inovadoras.

 

2.      AO NIVEL DO COMPORTAMENTO DOS DIRIGENTES

Tem o objectivo de:

 

 Garantir A SOBREVIVÊNCIA é um “imperativo supremo”;

 O CRESCIMENTO, instinto profundo ligado ao precedente;

 O LUCRO e o KNOW-HOW; O lucro é o resultado de uma boa gestão. Know-How é uma empresa que aprende.

 

3.       AO NIVEL DOS GRUPOS E DAS PESSOAS

Para todos os que participam nas actividades (a nível interno ou externo) da Empresa têm finalidades diversas, isto é, fornecedores, clientes, accionistas, comunidades – compram , alimentam outras empresas, distribuiem dinheiro aos seus colaboradores , etc.

2.º TEMA

A ENVOLVENTE DAS EMPRESAS/ ORGANIZAÇÕES:

“Os ambientes das organizações são factores cruciais para compreender o que se passa nelas e com elas, o que significa dizer, que nenhuma organização é uma ilha em si mesmo.” Richard Hall

 

O ambiente envolvente de uma organização oferece-lhe oportunidades e ameaças. As

empresas bem sucedidas conhecem a importância vital da observação e adaptação constantes à envolvente cuja mudança é constante.

 

São 3 níveis de Factores:

– Macro Factores

– Factores Próximos

– Factores Centrais

 

 

MACRO FACTORES: São:

 

O AMBIENTE DEMOGRÁFICO influencia directamente a actividade das empresas visto que estas dependem dos mercados que é constituído pela população. Se uma organização tiver a capacidade de antever a evolução demográfica, quer do ponto de vista da dimensão, distribuição em termos de idades ou nível educacional, de uma determinada zona ou país, poderá agir em conformidade, e em antecipação, e obter excelentes resultados. Exemplo: características da população – Natalidade diferente da Mortalidade, mais envelhecimento, qualificações, nível de escolaridade, tx de desemprego, afectam a gestão.

 

AMBIENTE POLÍTICO: As decisões de marketing são muitas vezes afectadas pelas leis, medidas governamentais e por grupos que influenciam e limitam as acções a tomar pelas organizações.

 

O AMBIENTE NATURAL abrange recursos naturais, para os quais os profissionais de marketing, precisam estar conscientes das ameaças e das oportunidades associadas. Devem considerar que são a escassez de matérias-primas, o aumento do custo de energia, o aumento da poluição e a intervenção governamental. Exemplo: O mar (pesca), Petróleo, Rios, Sol, Poluição

 

AS NOVAS TECNOLOGIAS hoje em dia é fundamental para as organizações conseguirem comunicar mais facilmente com o mercado e o meio envolvente. É importantíssima para o desenvolvimento das organizações. A evolução tecnológica exige novas qualificações e têm de ser adquiridas antes e durante toda a vida profissional. O trabalho está a ser invadido por tecnologia mais complexa, e o esforço físico pelo esforço mental.

 

RECURSOS ECONÓMICOS: São as pessoas e o seu poder de compra que fazem com que existam mercados. E aumentou a incerteza dos negócios. A empresa tem de ter em conta o aumento da concorrência, pois as empresas competem não só com empresas europeias, mas também com empresas de todo o mundo. O poder de compra numa economia, depende do rendimento individual, dos preços, da poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito.

 

O AMBIENTE CULTURAL é constituído por instituições e factores que afectam os valores básicos, as percepções, as atitudes e os comportamentos de uma determinada sociedade.

A ambição que qualquer profissional de marketing conseguir prever mudanças culturais de forma a reconhecer ameaças ou pelo contrário novas oportunidades de negócio.

 

 

FACTORES PROXIMOS: São:

 

Comunicação social é um dos factores que condicionam totalmente. Deixam questões no ar, e a continuação pode prejudicar o funcionamento da empresa. Exemplo: desfaz ou faz ministros, governos, empresas  e as pessoas que ouvem acreditam..Temos assistido a campanhas contra o governo (1.º ministro pela comunicação social). As grandes empresas tem bons departamentos de comunicação. A Cominicação social também controla a opinião publica.

 

A opinião publica é muito volátil, organizam-se podendo demonstrar seu desacordo por manifestação.

 

Instituições financeiras: Antes dos anos 60 As empresas conseguiam evoluir tendo um recurso eficiente aos bancos, mas a partir dos anos 70, as empresas vivem da dívida. Se o bancos não cederem empréstimos às empresas, estas não se aguentam e fecham. No dia em que terminarem os financiamentos as empresas fecham.

 

Grupos de Pressão: são pessoas que se associam para se defenderem. Entre membros, há a tal solidariedade que lhes permite evoluir. Estes grupos podem desequilibrar as decisões governamentais: governos, finanças, segurança social. Exemplo: Ordem dos médicos, instituições.

 

Poderes Central e Local

 

FACTORES CENTRAIS: São:

Clientes (pessoas que apostam no produto da empresa, consumidores actuais constituem o mercado ou a procura)

 

Fornecedores (fornecem a matéria prima e ajudam a vender um produto a preço justo. Ter maus fornecedores – menor qualidade de produtos, ou preços altos) pode ser prejudicial para a empresa,

 

Colaboradores (o mais importante na empresa – desde o gestor até ao mais simples – pois tentam que uma empresa sobreviva – são o exército da empresa)

 

Accionistas (aplicam na empresa o seu dinheiro, tem confiança na empresa, e condicionam porque tem direitos nessa empresa)

 

Concorrência (são os adversários da empresa; competidores actuais e potenciais, bem como produtos substitutos, que satisfazem as mesmas necessidades do mercado; É importante antecipar o conhecimento dos concorrentes e analisar as suas estratégias: identificá-las e avaliar os seus pontos fortes e fracos e tentar antecipar as suas próximas movimentações;)

 

Sindicatos e instituições, as comissões de trabalhadores, o estado, associações patronais, entre outros (poderosos grupos de expressão, têm uma decisão fortíssima internamente. As associações sindicais e patronais podem influenciar, directa ou indirectamente, a evolução dos mercados em que a empresa actua.

 

 

Á parte:

 

OS 25 LIVROS DE GESTÃO MAIS INFLUENTES DO SEC XX- votação membros da Academy of management:

 

F. W. Taylor  – The principles of scientific management –  1911 – fez o discurso do trabalho. O mestre era quem sabia fazer todas as tarefes. O aprendiz estudava por muitos anos a fim de ser mestre. Taylor conseguiu dividir um processo de trabalho por pequenas funções – das mais altas às mais elementares. Preocupou-se com a questão da produção, eficácia.

Peter Drucker  – The practice of Management – 1954 – Considerado a bíblia.

 

REFERENCIA HISTÓRICA:

 

 Prespectiva mecanicista ( one best way) davam ênfase à procura de caminhos para gerir o trabalho e as organizações de forma mais eficiente, vendo o homem como uma máquina. Não obstante, abriram os caminhos na gestão.

 

Inicio do séc. XX – F.W.Taylor

 Henry Ford – cadeia de montagem

Max Weber – burocracia

Fayol – Funções empresariais

 

Inicio do séc. XX – F.W.Taylor 1911

Fez o estudo do tempo e movimentos dos trabalhadores na actividade fabril para determinar o melhor modo de executar uma tarefa, para desenvolver o melhor método (Best way) e desempenhá-la.

Um dos aspectos importantes da sua teoria foi que fez a abordagem científica de cada trabalhador individual, defendendo a selecção e treino rigoroso de cada operário pelo gestor

Taylor defendeu também a racionalização do trabalho, ou seja,

– O gestor devia de cooperar com os trabalhadores na aprendizagem e realização de funções.

– o gestor devia controlar todos os movimentos do trabalhador.

– Defendeu também um sistema de salários estimulantes, isto é, quem mais trabalha mais recebe.

– Defendeu a estrutura funcional para a empresa e a divisão do trabalho e das responsabilidades, em que o gestor é responsável pelo planeamento e os trabalhadores responsáveis pela execução de tarefas.

A contribuição de Taylor foi relevante, porque encorajou os gestores a terem em conta a natureza do trabalho e a melhor forma de gerir as pessoas e os recursos.

 

Henry Ford – cadeia de montagem

Criador da marca Ford. A cadeia de montagem baseava-se em trabalho repetitivo. Era o faccínio da Máquina – Não importa aprender nem desenvolver mais. Notou qual era o limite para ter um bom ritmo de produção e onde era o pico de queda. Reparou que após as 12 – 14 horas de trabalho a produtividade era baixa , ao contrário, que se o trabalhador trabalhasse durante 7 ou 8 horas de trabalho havia muita produtividade mais eficiente – tendo em conta que o tempo normal de trabalho eram as 12 horas.

Especialização Operária, Produção em massa, Salários Elevados, Ausência de hierarquia e organização.

 

Max Weber – burocracia

Olha para a empresa como um todo e consegue desenvolver um método que durou mais de 90 anos. Tentou encontrar uma forma de organização perfeita – criar um sistema de poder de forma justa. o termo burocracia não tem a carga negativa em relação com a actualidade, A ideia de burocracia defendida por Max Weber conduziria a um tratamento equitativo de todos os empregados, uma vez que a cada um eram atribuídas áreas específicas de actuação e responsabilidade na base da sua competência e capacidades.

Os seus princípios eram:

 – Especialização do Trabalho, Formalização de regras e procedimentos (competência e rapidez)

– Impessoalidade

 – Hierarquia bem definida (Precisão da função e na operação)

 benefícios para as pessoas por meio de Promoções baseadas no mérito proporcionando confiança.

Neste contexto, a burocracia significa o tipo de organização humana em que a racionalidade atinge o seu mais elevado grau. O principal objectivo de Weber era a máxima eficiência da organização

 

Fayol – Funções empresariais -fez a abordagem dos aspectos funcionais da empresa (direcção, controlo, planeamento e organização). Enquanto outros estudaram o trabalho humano e a sua mecânica, ele centrou a atenção no papel da gestão e nas qualificações dos gestores. Fayol dividiu as operações empresariais em 6 actividades fundamentais: comercial, técnica, segurança, contabilidade, financeira e administração.

Ele sugeriu 14 princípios da gestão: Divisão trabalho, Autoridade, Disciplina, Unidade de comando, Unidade de direcção, Subordinação do interesse individual ao interesse colectivo, Remuneração justa, Centralização, Cadeia hierárquica, Ordem, Equidade, Estabilidade, Iniciativa, Espírito de equipa.

 

 

Escola das Relações Humanas para a Motivação dos trabalhadores

Elton Mayo – foi o fundador

Abraham Maslow – Pirâmide das necessidades

F. Herzberg – Teoria dos dois factores

 

Elthon Mayo: Foi o fundador da Escola das Relações Humanas para a Motivação dos trabalhadores, concluiu que, para que houvesse um completo aproveitamento dos meios humanos, o homem teria que ser compreendido, quer em grupo, quer isoladamente. Concluiu ainda acerca da tendência dos trabalhadores constituírem grupos informais, com as suas normas próprias e o desempenho de papéis próprios.

 

Abraham Maslow Pirâmide das necessidades, Enunciou a teoria da motivação, que tem 3 premissas:

1 – As pessoas têm necessidades que nunca estão satisfeitas

2  – O comportamento das pessoas vai no sentido de satisfazer as necessidades

3 – Existe uma hierarquia de necessidades humanas:

De baixo para cima: Necessidades fisiológicas (de sobrevivência); segurança; necessidades sociais; estima; auto-realização.

Esta pirâmide apresenta 2 características: Simultaneidade (posso estar em diversos níveis) e variabilidade.

 

 Herzberg: com a Teoria dos 2 factores, identificou 2 classes distintas importantes para o comportamento das pessoas no trabalho: factores higiénicos e factores motivacionais

Os factores higiénicos / ambientais de trabalho (primeiros a satisfazer) referem-se a salários, segurança, ergonomia, colegas, etc

Os factores motivacionais referem-se ao poder, autonomia, realização, reconhecimento, etc..

 

 

Depois…

Peter Drucker – The Practice of management  (1954) – O Verdadeiro fundador da Ciência da Gestão. Na sua obra o futuro está sempre presente.

McGregor – teorias X e Y

W. Ouchi – Teoria Z

 

Peter Drucker – The Practice of management  (1954) – O Verdadeiro fundador da Ciência da Gestão. Na sua obra o futuro está sempre presente.

 

Mc Gregor: desenvolveu duas teorias que põem em confronto duas posições antagónicas de ver o comportamento das pessoas.

A teoria X é pessimista e defende que as pessoas não gostam de trabalhar, precisam e preferem ser dirigidas e controladas, não gostam de assumir responsabilidades, têm fraca ambição e procuram sobretudo a segurança. Os empregados são preguiçosos e só trabalham quando motivados por factores negativos (ameaças, etc)

Por outro lado, a teoria Y defende que os trabalhadores podem encarar o trabalho com naturalidade, gostam de assumir responsabilidades, preferem o auto-controlo, existe criatividade e inovação das pessoas.

Esta teoria mostra o potencial do gestor integrar os objectivos individuais com os da organização

 

William Ouchi: Os EUA interrogavam-se sobre o porquê do sucesso das empresas japonesas. Assim, William Ouchi formulou 3 teorias diferentes:

Teoria A – Refere-se às empresas americanas

Teoria J – Refere-se às empresas japonesas no Japão

Teoria Z – Refere-se às empresas americanas com aplicação dos princípios de gestão japoneses.

 

nos nossos dias …

Herbert Simon – teoria da Racionalidade Limitada

Warren Bennis – adocracia

Ludwig von Bertalanfly – empresa sistema aberto

 

Herbert Simon: com a teoria da racionalidade limitada, ele desenvolve planeamento estratégico na gestão. Hoje em dia não há rotina, acontecem imprevistos e desafios e por isso é necessário que os trabalhadores sejam treinados, para agirem eficazmente. É necessária comunicação.

 

Warren Bennis com a adrocacia, faz um ataque de oposição à Burucracia. Tem de haver mais confiança, mais exigência, mais cuidado com as pessoas…

 

Ludwig von Bertalanfly – empresa sistema aberto. A empresa deve ser livre e organizada. …

 

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